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Oração de uma condenada

  O Senhor está aí? Está mesmo? Se eu abrir minha roupa, vais me ver? É isso que queres, não é? Me despir. Quantos homens já não fizeram isso, e a força! Então, sendo o Senhor dos Mundos, contra uma pequena vadia como eu, queres me despir. E o que mais? Penetrar em mim? É essa Sua vontade soberana? E para isso precisava me atirar nesse precipício? Vou lhe falar a verdade. És um covarde! Enches-me de tentações e privações, não nessa ordem. Entregas-me a porra da liberdade, como se teu falos jorrasse ela em meu rosto, e eu, no gozo, que me vire com ela.  Seu cínico, crápula, canalha do espaço! Tenho ódio de Ti. Por que me criastes? Por que tivestes a ideia de meu ser. Não deverias ter se importado. Pulasse para a próxima, para o próximo. Deixasse-me ser pedra, sem coração, sem destino se não o que me chutassem para ser.  Agora estou aqui, pagando pelo que fiz, pelo o que me fizeram fazer, pelo o que Vós me fizestes fazer. Porque não sou... não sou... não sou... Não sou nada sem ti. Preci

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